Trump muda regra eleitoral por decreto e cita Brasil como bom exemplo

  • 25/03/2025
(Foto: Reprodução)
O documento assinado pelo presidente dos EUA foca na prevenção de possíveis fraudes no processo eleitoral, como o voto de estrangeiros e imigrantes ilegais. As eleições brasileiras são citadas como bem-sucedidas na aplicação da biometria. Trump muda regra eleitoral por decreto e cita Brasil como bom exemplo O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou, nesta terça-feira (25), um decreto que prevê mudanças no sistema eleitoral do país. O documento cita o Brasil como um bom exemplo de segurança nas eleições. "Apesar de ser pioneira no autogoverno, os Estados Unidos agora falham em aplicar proteções eleitorais básicas e necessárias empregadas por nações modernas e desenvolvidas, bem como por aquelas ainda em desenvolvimento. A Índia e o Brasil, por exemplo, estão vinculando a identificação do eleitor a um banco de dados biométrico, enquanto os Estados Unidos dependem amplamente da autodeclaração para a cidadania", diz o documento. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Segundo comunicado da Casa Branca, a nova ordem "fortalece a verificação da cidadania dos eleitores e proíbe cidadãos estrangeiros de interferirem nas eleições dos EUA". Isso porque foca na verificação da cidadania dos votantes. Para atingir este objetivo, o decreto prevê que os departamentos de Segurança Interna (DHS), de Estado e a Administração da Segurança Social forneçam aos estados o acesso ao banco de dados federais. A lei cita o Brasil exatamente neste ponto, ao mencionar o sistema de biometria usado no país. O documento também implica a necessidade de algum tipo de confirmação, por parte do eleitor, de sua cidadania norte-americana. Como um passaporte americano, um documento de identidade válido e uma identificação militar. Caso algum imigrante ilegal ou estrangeiro se registre para votar, a lei prevê que o secretário de Segurança Nacional tem que informar o Procurador-Geral em até 90 dias. "O Procurador-Geral e o Secretário de Segurança Interna devem impedir que não cidadãos se envolvam na administração das eleições", reforça o comunicado. Trump assina decreto na Casa Branca Reuters/Elizabeth Frantz/File Photo LEIA MAIS Governo dos EUA tenta minimizar gravidade do compartilhamento de planos de guerra FBI fala em 'terrorismo doméstico' e lança força-tarefa para conter onda de vandalismo contra Teslas Nos EUA, já era proibido que imigrantes ilegais fossem às urnas, mas Trump acredita que isso tenha acontecido nos últimos anos. Ainda para impedir possíveis fraudes eleitorais, o decreto condiciona o financiamento federal aos estados seguirem com os padrões de votação estabelecidos e prevê mudanças para impedir a contagem de votos recebidos após o Election Day e. Algo também já proibido, mas que, segundo o documento, não é devidamente checado. "Numerosos estados não cumprem essas leis, contando cédulas recebidas após o Dia da Eleição. Isso é como permitir que pessoas que chegam 3 dias após o Dia da Eleição, talvez depois que um vencedor já tenha sido declarado, votem pessoalmente em um antigo local de votação, o que seria absurdo", diz o decreto.

FONTE: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/03/25/trump-decreto-regra-eleitoral-cita-brasil-como-bom-exemplo.ghtml


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